Metaverso: por que a indústria já precisa pensar nisso?

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” column_margin=”default” column_direction=”default” column_direction_tablet=”default” column_direction_phone=”default” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” row_border_radius=”none” row_border_radius_applies=”bg” overlay_strength=”0.3″ gradient_direction=”left_to_right” shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_tablet=”inherit” column_padding_phone=”inherit” column_padding_position=”all” column_element_spacing=”default” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” column_link_target=”_self” gradient_direction=”left_to_right” overlay_strength=”0.3″ width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” bg_image_animation=”none” border_type=”simple” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O conceito de metaverso foi apresentado pela primeira vez, com este nome, no livro de ficção científica “Snow Crash”, escrito por Neal Stephenson e lançado em 1992. Na obra, o autor descreve um mundo virtual gerado por computador que se tornou viável a partir do desenvolvimento de softwares e de uma rede mundial conectada por fibra ótica.

Ou seja, é um mundo que habita a ficção há bastante tempo e que ainda não virou realidade — ao menos, não em grande escala. Mas isso pode mudar em breve. É o que deseja Mark Zuckerberg, criador do Facebook. O atual CEO da Meta anunciou em 2021 que a empresa está desenvolvendo seu próprio metaverso.

E embora ainda existam mais dúvidas que certezas a respeito desse ambiente, aos poucos os especialistas em tecnologia vêm fazendo suas análises. Afinal, a expectativa é grande para entender a forma como o metaverso mexerá com as relações sociais e de trabalho — e com a própria economia!

Neste artigo, vamos apresentar o conceito de metaverso, trazer alguns exemplos de como ele funcionará na prática e explicar de que forma esse ambiente pode provocar mudanças no mercado.

O que é o metaverso?

No site oficial do empreendimento digital criado pelo Facebook, o metaverso é descrito como “a próxima evolução nas conexões sociais”. A intenção da empresa é criar espaços 3D nos quais os usuários poderão socializar, ter experiências de aprendizado, colaboração e diversão de maneiras “nunca antes imaginadas”.

Para a empresa, o uso de smart glasses (para visualização com realidade aumentada) e outros gadgets serão essenciais para que os usuários tenham experiências realmente imersivas dentro do metaverso. Mas, para quem está ansioso em ver como isso tudo vai funcionar na prática, ainda é preciso controlar as emoções: Zuckerberg já anunciou que o metaverso só deve chegar para uma grande quantidade de usuários entre 2026 e 2031.

Ainda assim, algumas “palhinhas’ de como a novidade irá funcionar já vêm aparecendo aqui e ali. Um exemplo é o show que a banda Foo Fighters fez no metaverso. Também transmitido ao vivo pelo Facebook e pelo Instagram, ele ocorreu no dia 13 de fevereiro de 2022, logo após o Super Bowl, um dos eventos midiáticos e publicitários de maior audiência global.

Como o metaverso vai impactar o mercado?

A intenção é fazer diferentes mundos virtuais nos quais se poderá ter experiências que vão desde o convívio social até atividades profissionais. Consequentemente, isso deve trazer um impacto significativo — inclusive para a economia.

A expectativa é que empresas que existem no mundo real sejam capazes de oferecer produtos e serviços dentro dos metaversos. Além disso, espera-se que novos modelos de negócios e empresas surjam neste cenário virtual. O uso de criptomoedas pode ser um dos fatores decisivos para fazer a economia dos metaversos girar.

Ter uma casa, comprar roupas, fazer viagens… Tudo isso será possível dentro do metaverso, de acordo com Zuckerberg e outros entusiastas do conceito. E não é apenas o fundador do Facebook que está focado na criação do metaverso.

Empresas que já contam com iniciativas similares também estão de olho em garantir sua fatia neste mercado, como a Microsoft, bem como criadores de ambientes virtuais — Minecraft, Fortnite e Roblox, por exemplo. Mais que isso: gigantes já estão se posicionando nesse novo ambiente.

Algumas iniciativas já adotadas por gigantes

A Nike já comprou uma fabricante de tênis virtual para lançar produtos virtuais exclusivos em algum metaverso. Outras grandes marcas de roupas e calçados, como Gucci e Gap, e de brinquedos, como a Mattel — com as famosas linhas da Barbie e Hot Wheels — também já vêm investindo em produtos digitais.

O que isso significa? Aparentemente os consumidores estão dispostos a pagar caro por versões digitais exclusivas de produtos de marca. Possivelmente um posterior lançamento dos mesmos produtos na versão física poderá gerar impacto em toda a cadeia — levando-se em conta a disponibilidade de matéria-prima, produção, logística e outros fatores. Inclusive no mercado automotivo.

Imagine que uma pessoa deseja comprar um carro. Em vez de ir fisicamente até uma loja de automóveis, ela tem a opção de visitar uma loja virtual e viver praticamente a mesma experiência de compra. Isso significa observar os detalhes internos e externos, até mesmo entrar e avaliar as funcionalidades e características do modelo escolhido.

Esses são apenas alguns exemplos, já que o metaverso não se resumirá a compras de roupas e carros. Em tese, todos os setores do mercado sofrerão algum impacto — e deverão se preparar para atender seus clientes neste novo ambiente virtual.

Assim como no nosso mundo real, as empresas precisarão de meios para financiar os desejos individuais e coletivos dos usuários.

Como as indústrias podem se preparar?

Para que essa realidade virtual se sustente, necessidades e demandas terão que ser supridas. Será preciso, então, desenvolver soluções de planejamento, com base em inteligência artificial e soluções preditivas. Fizemos exercícios com as três principais linhas que devem ser analisadas.

1)      Previsão de demanda

Embora ainda seja necessário entender mais detalhadamente qual o impacto do metaverso na indústria, na demanda real de produtos físicos, é certo que os algoritmos de inteligência artificial deverão identificar padrões e tentar prever demandas futuras.

Um provável benefício é que, com algoritmos prescritivos de IA, rapidamente os estoques poderão ser reajustados e otimizados para melhorar o nível de serviço.

2)     Precificação dinâmica

Algoritmos de precificação dinâmica poderão cruzar as demandas, as ofertas e a predisposição dos usuários em pagar por determinados produtos. Assim, serão capazes de definir seus preços.

Este é um ponto muito interessante. A Gucci , por exemplo, vendeu uma versão digital de uma de suas bolsas dentro do jogo Roblox por mais de US$ 4.000 — um valor maior do que a versão física da mesma bolsa.

3)      Algoritmos antifraude

Esse é um ponto que ainda precisa ser esclarecido com o desenvolvimento do metaverso. A tendência é que as transações ocorram por blockchain. Caso sejam feitas da forma tradicional, os algoritmos que detectam anomalias e fraudes precisam ser incorporados nas transações.

Mesmo quando pensamos que a tecnologia não poderá mais nos surpreender, mais novidades chegam ao mercado. Com o metaverso, um mundo virtual no qual experiências de realidade aumentada proporcionarão novas formas de se relacionar com as pessoas e com o mercado, um novo momento passará a ser vivido por todos nós.

Se você, assim como a gente aqui na UniSoma, também quer estar preparado para todas as oportunidades e desafios propostos pelo metaverso, entre em contato com a gente para trocar uma ideia!

Michel Duran é Gerente de Marketing e Vendas da UniSoma.

 

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Assista ao Video: Ciência de dados aplicada à inteligência de mercado

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